Não quero mais migalhas de atenção




Construí minha vida em cima da ideia de que faltava muita coisa em mim para que eu fosse feliz. Faltava, e como eu não sabia o que era, comecei a acreditar que era o que as outras pessoas recebiam, e eu não.

Carinho, afeto, companheirismo, amizades, aceitação, atenção. Reconhecimento. Nada disso eu tinha, e cada vez que eu via alguém recebendo, meu vazio aumentava. Eu precisava encontrar alguém para finalmente fornecer o que faltava em mim. Idealizei um mundo em que eu receberia tudo o que eu queria.

Apaixonei-me por alguém que me prometeu as estrelas, mas tão logo percebeu que eu estava disposta a fazer tudo por ele (eu não sabia fingir), começou a retribuir toda a minha devoção com míseras migalhas.

Embora eu achasse que merecia mais, o medo de perder o pouco que eu recebia aprisionava-me em um ciclo destrutivo e humilhante. Era melhor ter pouco do que nada, assim eu pensava. Minha autoestima autorizava-me a dar tudo o que eu podia para receber em troca... migalhas de atenção.


Se você se viu de alguma forma descrita neste texto, sugiro que reflita sobre a seguinte ideia:

Se você acredita cegamente que falta algo em você, e que esse “preenchimento” só pode vir de outra pessoa, então fatalmente você viverá para satisfazer a carência que você mesma insiste em criar. Para que você se aprisione a alguém através da paixão, não é necessário que receba de fato aquilo que acredita faltar. A simples expectativa de que você receberá o que você tanto quer já é suficiente para colocá-la em um ciclo de adoração. Surge em você a crença de que um dia, se você se esforçar muito, vai finalmente receber o que tanto merece e quer da outra pessoa. Acredite, o que você tanto procura está dentro de você.

Repense sua vida, repense suas carências.

P.S.: Leia meus outros artigos e me adicione nas redes sociais. Os dados estão na página inicial. 


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