Você foi deixado(a)



Você foi deixado(a)…
Você está triste, desapontado(a), sentindo-se inútil, desamparado(a), perdido(a).
Você sente-se só e injustiçado(a).
Você já tentou de tudo para seu parceiro voltar.
Você o quer mais do que tudo no mundo, mas ele(a) ignora você cada vez mais.
Você humilha-se, implora.
Tenta entender o porquê, mas não encontra respostas.
Sua vida parece não ter mais sentido.
Você anda triste pelos cantos.
Não se alimenta direito.
Não tem mais vontade de viver.

Você se viu nessa cena?

Se a sua resposta é sim, quero deixar algumas palavras para que você possa voltar a se sentir melhor. Antes de mais nada, tenha calma e saiba que existem meios de reagir a esses sentimentos de uma forma mais saudável para que você não destrua sua vida pessoal ou social impulsivamente. Não é bebida, não é droga, não é satisfação efêmera e esporádica em balada. Nada disso solucionará realmente seu problema. Tapar o sol com a peneira não impede que você continue sofrendo pela mesma pessoa, ou vá sofrer da mesma forma ou pior, por outra pessoa em um futuro próximo.

Todas as situações que citei acima têm relação direta com:

Ingerências do ego;
Desequilíbrio emocional;
Inabilidade do comportamento social, ou seja, a forma inadequada de como você se comporta diante de outras pessoas e de como você enxerga as relações sociais;
Apego excessivo;
Carência excessiva;
Autoestima baixa.

É provável que os caprichos do seu ego estejam sobrepujando sua própria essência. Como tem sido os seus relacionamentos? Sempre problemáticos? O término é sempre doloroso e você já começa a pensar na hipótese de evitar relacionamentos sérios só para não ter que sofrer novamente? Você pode estar virando uma bolha de emoções reprimidas ou defeituosamente expressadas, e isso com certeza está causando danos sociais, psicológicos e físicos em você. Seu sistema digestório está funcionando bem? Você tem tido boas noites de sono? Você cultiva bons círculos sociais? Tem controle sobre a ingestão de bebidas alcóolicas ou faz disso sua única forma de viver com descontração?

Ninguém é um iceberg, nem deve ser. É normal nos sentirmos tristes e desapontados quando terminamos um relacionamento de uma forma não amigável, ou mais ainda, quando alguém termina um relacionamento com a gente. O que pode ser um grande problema, na verdade, é como você vivencia isso.  Isolar-se da família e amigos, sair para “curtir” com outra pessoa na tentativa de esquecer, ficar revendo presentes que ganhou ou fotos,  monitorar a cada segundo as redes sociais da pessoa, ou insistir no “correr atrás”, humilhando-se, rastejando-se e estando disposto a fazer qualquer atitude ridícula para ter novamente a atenção do ex-parceiro, são coisas que você deve evitar fazer desde já.

É cada vez maior a quantidade de pessoas sofrendo demasiadamente após o término de um relacionamento. A libertação sexual que vem acontecendo nos últimos tempos deveria, em tese, livrar as pessoas desses “apegos” e ciladas emocionais, mas o que tem ocorrido é exatamente o contrário. Por trás de uma cortina de teatro, muita gente tem sustentado uma imagem irreal e confusa. Tentam enquadrar-se no que “parece” um padrão social (ter alguém para ficar junto) mas que de forma alguma preenche suas reais necessidades.

Ao agir assim, tentando enquadrar-se ao que está na moda do comportamento social, algumas pessoas jogam-se em relacionamentos vazios, efêmeros, e que acabam ao primeiro sinal de contrariedade. Relacionamentos falidos desde o início. Algo fácil de entrar, e às vezes difícil de sair.

O que fazer então se acabei de levar um pé na bunda e não estou conseguindo lidar com isso? Independentemente de você querer voltar com essa pessoa, ou apenas esquecê-la para sempre, as ações que citarei abaixo irão ajudar bastante:

  1. Pare de “correr atrás” imediatamente. Você pode estar começando a causar repulsa na outra pessoa de tanto ficar insistindo nisso;
  2. Evite a humilhação. Fazer papel de ridículo não vai convencer a outra pessoa a voltar atrás, pelo contrário;
  3. Mude o seu foco até a poeira baixar. E para isso é importante que você tenha uma vida própria, amizades, hobbies, boa relação com familiares. Ficar o dia inteiro pensando em como fazer o(a) ex voltar não vai ajudar em nada;
  4. Tenha amor-próprio. Pedir para voltar, insistir uma ou duas vezes, tudo bem, é algo aceitável, mas quando você se anula para satisfazer a vontade de ter outra pessoa, isso é um grande sinal de que você não está bem, e precisa de ajuda;
  5. Dê um tempo para a outra pessoa sentir a sua falta. E quando digo isso, não quero você fique esperando um mês a resposta da outra pessoa. Vá viver a sua vida. Preste bastante atenção no item 3. Isso em nada garante que a outra pessoa queira voltar com você, mas é a única forma de saber se ela vai querer voltar ou não;
  6. Se não estiver conseguindo sair dessa situação, marque uma consulta comigo. Saiba mais sobre valores e formas de consulta clicando aqui. Tenho grande experiência no assunto e com certeza poderei ajudar você a lidar com situação no presente, e no futuro.

Além das “dicas” emergenciais que acabei de citar, é importantíssimo que você, desde já, comece a:

  1. Buscar a sua essência e o autoconhecimento;
  2. Entender que cada um tem suas peculiaridades. O que é bom para você talvez não seja bom para outra pessoa;
  3. Trabalhar a sua autoestima. Comece a enxergar-se de uma forma mais realista e positiva. Goste mais de você;
  4. Aceitar que você pode estar agindo de forma equivocada. Se em relacionamento após relacionamento as coisas repetem-se negativamente, é possível que você esteja se autossabotando;
  5. Não se prender aos erros do passado. Use-os apenas como experiência, caso contrário você pode ficar preso a um relacionamento e não conseguir mais prosseguir, não conseguir mais “amar” ninguém;
  6. Aceitar que tudo tem um início, um meio e um fim. E os relacionamentos amorosos não fogem a essa regra. O ideal é que o fim seja sempre o melhor possível, demorando ou não para acontecer;
  7. Evitar comparar-se demais. Descubra suas qualidades, conheça seus defeitos, e busque sempre melhorar o que for possível;
  8. Evitar agir impulsivamente para tentar cobrir o “vazio” que fica. É bom sair sim, conversar, viajar, mas todo excesso é prejudicial e pode trazer péssimas consequências.
  9. Iniciar desde já uma terapia comigo para aprender a se relacionar e conquistar pessoas de uma forma saudável. Aprender a gostar de si mesmo e a ter melhor qualidade de vida. Clique aqui e saiba mais sobre as formas de consulta.

Tendo autoconhecimento (só autoconhecimento não é suficiente, é preciso agir), descobrindo suas qualidades, aceitando seus equívocos e limitações, naturalmente você vai reagir melhor aos acasos da vida, e o mais importante, terá relações muito mais verdadeiras e prazerosas.

Um grande abraço.


P.S.: Sintam-se convidados para ler meus outros textos e me adicionar nas redes sociais. Os dados estão na página inicial do site

Quer começar a se conhecer melhor, trabalhar suas emoções, carências e apegos? Agende uma consulta. 

0 Comentários